segunda-feira, 9 de maio de 2016

Galleria Sabauda, Turim II

Ave!
Com a morte de Lúcio Domício Enobarbo, mais conhecido por Nero, Roma viu-se a braços com uma guerra civil. Ao fim de apenas cinco imperadores, o império parecia destinado a desmoronar-se. Em apenas um ano, quatro homens foram proclamados imperadores. Foi graças a Vespasiano que o império se salvou. Na Galleria Sabauda há um busto seu, elaborado com a perfeição única dos mestres escultores italianos (neste caso, dos irmãos Collino, Século XVIII).


Reputado comandante militar, Vespasiano viria a ser uma figura de elevada importância para a História, ao fundar uma nova dinastia, a Flaviana. Sensato, respeitado pelos soldados, e com o apoio do seu filho Tito, que mais tarde ascenderia ele próprio a imperador, escreveu um dos episódios mais complexos do império romano: a tomada de Jerusalém, e a destruição do seu Segundo Templo.
Para além disso, o nome de Vespasiano está associado a uma das construções mais marcantes da História da Europa, o Anfiteatro Flávio, que em 2007 foi votado como uma das novas Sete Maravilhas do Mundo. Tal como Nero, o monumento é conhecido por outro nome: Coliseu de Roma. Curiosamente, o nome “colosseo” está ele próprio associado a Nero.
Voltando à Galleria Sabauda, para além do busto do Imperador Vespasiano, nela existe também um quadro do seu memorável anfiteatro, da autoria do holandês Gaspar Van Wittel. Datado de 1711, ilustra como se apresentava o Coliseu no século XVIII, bastante parecido com a estrutura imponente com que ainda hoje se mantém.



Addendum


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